7/15/2005

A indenização das cuecas!

Consultoria de sistemas é condenada a pagar indenização pelo fracasso do projeto de implementação de software em um grande cliente. Os prazos não foram cumpridos, o número de horas de consultoria foi fraudado e também foi comprovado o pagamento de mensalão para o porteiro. O fornecedor do sistema, cujo nome não foi revelado, foi condenado a pagar uma indezinação de 10 milhões de cuecas (Nova unidade monetária criada no Brasil). Na foto acima, vemos o momento exato do pagamento da indenização.

7/14/2005

Mudanças: ceder ou resistir?


Aceitar o que não podemos mudar não é apenas uma questão de inteligência e bom senso. É sobrevivência.


As pessoas adoram novidades. Porém, ao mesmo tempo, elas têm mêdo de tudo o que é novo. Poucos aceitam mudar alguma coisa sem espernear. Na verdade, as mudanças que acompanham as inovações nos obrigam a sair de nossa zona de conforto. Por isso, abandonar velhos hábitos e idéias enraizadas pelo tempo é doloroso para todos nós. Contudo, isso faz parte na natureza humana.
O fenômeno Internet, por exemplo, ao facilitar o acesso à informação, derrubou definitivamente as fronteiras ideológicas, geográficas e culturais no mundo. É notório: vivemos em uma “aldeia global”. O Haiti é aqui. O “tsunami” atingiu a todos nós. Desta forma, “a grande rede” estende suas teias sem-fim e abre espaço para profundas mudanças no comportamento e no pensamento humano. O conflito entre a estabilidade do mundo conhecido e a insegurança do novo é inevitável.
Nesta nova sociedade da informação em que tentamos nos adaptar, os e-mails, cartões magnéticos e “home banking”, viraram de ponta-cabeça as relações de trabalho, o comércio e a sociedade. Um de seus efeitos colaterais mais preocupante é a exclusão tecnológica. Ela submete as camadas menos favorecidas da população à dura realidade do isolamento econômico e social. Quem não tem acesso à tecnologia está sendo colocado pouco a pouco à margem do desenvolvimento. Isso atinge pessoas, países e continentes. E no mundo moderno, dominar a tecnologia significa sobreviver. Portanto, não é difícil entender que a pobreza de espírito e ausência de um projeto educacional moderno podem liqüidar os sonhos de progresso e crescimento do nosso povo.
“É melhor prevenir do que remediar” é um sábio conselho. Porém, por mais que tentemos, nunca estaremos preparados para lidar com as mudanças provocadas pelas inovações tecnológicas. Talvez seja melhor aprender a administrá-las e ser mais flexível do que se opor. Penso até que deveríamos aprender a aprender. Quando a mudança bate à nossa porta não adianta resistir. Afinal de contas, aceitar o que não podemos mudar é sinal de inteligência, bom senso e, muitas vezes, pura questão de sobrevivência.
Estamos no século da informação, mas ironicamente, existe muita carência de conhecimento por aí. Alguns gurus de plantão falam que há um novo “round” do processo de seleção natural em marcha. Eles também dizem que não será o mais forte que sobreviverá, mas sim aquele que for capaz de adaptar-se rapidamente aos novos tempos. Isso eu não tenho certeza, porém, uma coisa eu sei: quem não souber lidar com a tecnologia da informação e não aprender a produzir conhecimento terá muitas dificuldades para sobreviver em qualquer atividade econômica.


Onde foi publicado

7/13/2005

Cueca: a nova unidade monetária da TI



A AAPTi (Associação dos Aspones Profissionais da Ti decidiram em seu congresso anual, realizado em Brasília, adotar uma nova moeda para quantificar os projetos de Ti: A Cueca, representada pelo símbolo Cu$. Veja ao lado, o design da nova unidade monetária que está valorizadíssima: cada cueca vale U$ 100 mil Dólores. É mole!!!!!!